14.11.14

O NÓ CEGO




“Eu sou o nó cego do meu próprio nome”, disse o poeta.
E, naquele dia, não escreveu mais nenhum verso ou argumento da melancolia.
Saiu de casa. Desceu ao jardim.
Sentou-se ao pé da sua pedra e ficou a ouvir um canto fora de moda.

A ressonância musical era de cotovias.

J. Alberto de Oliveira

10.11.14

EVIDÊNCIAS



A poesia, o oiro e um vinho de núpcias
nunca se deixam oxidar.

Eternizam a realeza de seus luxos e lustro.

J. Alberto de Oliveira